quarta-feira, 27 de maio de 2015

PLANO DE INTERVENÇÃO - AVALIAÇÃO DO TRABALHO REALIZADO




Sendo esta Unidade Escolar inserida em um bairro predominantemente carente, que enfrenta no seu cotidiano as drogas e seus efeitos, cabe a nós termos como uma de nossas prioridades fazer de nosso grupo discente cidadãos autônomos, capazes não só de criar suas próprias histórias, mas, sim fazer parte das transformações necessárias para uma vida melhor... Para um futuro melhor!
Para que a missão desta Unidade Escolar seja realidade na vida de nossos alunos, cabe a nós, equipe da EMEF (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Professor “Pérsio Scatena Garcia”, zelar pela integridade de todo grupo discente.
A partir desta premissa reunimos toda comunidade escolar e passamos a conscientizar os pais sobre o quão é importante a responsabilidade dos mesmos perante a vida escolar de seus filhos. Passamos a falar da afetividade, carinho, respeito, e a partir daí comentou-se sobre as Leis, os direitos, os deveres e a responsabilidade da família, de acordo com a ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), artigo 53; a CF (Constituição Federal de 1988), artigo 205 e a LDB (Lei de Diretrizes e Bases), Lei 9394/96, artigo 2º. Leis estas que determinam, em seus artigos, a responsabilidade do Estado e dos pais perante a educação de seus filhos.
Logo após, foi esclarecido aos pais e toda comunidade escolar o significado das avaliações externas e o quão é importante na vida de seus filhos, e para as Unidades Escolares.
Os resultados do IDEB e IDESP indicam a necessidade de intervenção pedagógica efetiva, pois de acordo com o resultado podemos observar que o desempenho médio de nossos alunos na Prova Brasil em língua portuguesa foi de 205,94 (nível três), enquanto que em matemática 233,53 (nível cinco). Também se pode constatar, após feedback da análise dos resultados SARESP e ANA, que nossos alunos tem um melhor desempenho em matemática em relação à língua portuguesa.
Após esta conscientização passamos a concretizar o PI (Plano de Intervenção), almejando o sucesso do grupo discente perante as avaliações externas.
Para idealizarmos o Plano de Intervenção muitas reuniões e feedback foram feitos, de modo que o mesmo foi sendo elaborado paulatinamente.
A direção deixa claro aos pais que a preocupação é manter o índice já alcançado pela Unidade Escolar – 6,2 (seis e dois décimos). Foi esclarecida, também a importância desta nota para o município e acima de tudo, para os próprios alunos, pois isso indica que estamos diante de uma educação de qualidade, portanto temos não só que manter, mas sim subir este índice.
Todos ficaram cientes que o resultado do IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - em nossa Unidade Escolar, de certa forma, foi satisfatório, porém não atingimos a média estabelecida pelo MEC - Ministério da Educação e Cultura.
             Para tanto, analisamos e nos apropriamos dos indicadores do processo de construção das competências, habilidades e conhecimentos que não foram dominados no segmento avaliado, ficando clara a necessidade de uma intervenção direta dos educadores para suprir as defasagens encontradas.
Então foi esclarecida a necessidade do PI (Plano de Intervenção), para melhorar a atuação em sala de aula, durante o período de aula e a implantação do período integral, procurando atingir um melhor desempenho do grupo discente.
É de suma importância, como relata um dos pais do conselho: “Temos que dar ciência aos demais pais o quão importante é esta avaliação para a Unidade Escolar, e também conscientizá-los da responsabilidade familiar quanto à participação da vida escolar de seus filhos, pois o aprendizado é um tesouro que ninguém jamais tira da vida da gente”.
Procuramos algumas saídas para enfrentar a situação, passamos a redefinir a problemática em torno da organização de trabalho, sendo consideradas todas as questões estabelecidas na busca de resposta para uma intervenção renovadora. Assim, ficou estabelecido um pacto da família, firmando um compromisso pela aprendizagem de seus filhos.
Foi, então, realizado um trabalho envolvendo um debate democrático, sendo tomadas as decisões de forma consciente e crítica, onde destacamos as necessidades do grupo, compreendendo o interesse institucional e social, e dando um novo sentido ao trabalho coletivo como um momento valioso de prática social e educativa.
           Indicadores foram alavancados e avaliados, verificando as condições e necessidades para realizar um trabalho de qualidade no sentido-aprendizagem. A partir desta análise a escola foi mais bem organizada e assim foi potencializado o seu funcionamento.  É preciso considerar, ainda, que esse diagnóstico vai aproximando atores/agentes da situação analisada. Esta aproximação ocorreu através das dimensões assim denominadas: “aproximação contextualizada” - as ideias e as práticas vão sendo exploradas;“aproximação participativa” - onde ocorre uma troca de experiências, em que os educadores colocam em pauta suas concepções, metodologias e atividades e, especialmente os resultados obtidos; e também a “aproximação formativa,”quando se guia o coletivo para as tomadas de decisões mais críticas. Este diagnóstico só será bem sucedido se os atores agentes estiverem engajados e voltados para um trabalho coletivo de compromisso.
Depois de muito estudo foi desenvolvido o plano, “Preparando para o Futuro”, que estará preparando e amparando o grupo discente para as avaliações.
Os objetivos e metas do nosso PI foram traçados no coletivo, toda equipe escolar, pais, o Conselho de Escola, deixaram de lado as aparências e elencaram os problemas relacionados à escola, isso exige reflexão. Esse processo foi feito muitas vezes em discussões entusiasmadas, mas nos levou ao crescimento e a perceber que a qualidade do ensino só ocorre quando todos participam. Levou-nos também a perceber e a refletir que com essas discussões nós nos aproximamos mais da comunidade escolar, que participou com ênfase. Isso fez realmente uma escola com gestão democrática, descentralizada e, principalmente, cidadã.
 Alcançamos com essa atitude uma gestão realmente democrática, compartilhada, e assim avançamos em nossos objetivos, metas, procedimentos e estratégias relacionados não somente à qualidade do ensino-aprendizagem, mas também à formação de cidadãos atuantes e responsáveis.
Cabe lembrar, que ficou estipulado que os professores de apoio da Unidade Escolar também estão à disposição dos professores quanto à recuperação dos alunos com deficiência intelectual, que merecem uma atenção especial da equipe diretiva e de nossos educadores.
Portanto, o objetivo mediante as avaliações externas é essencialmente diagnóstico, pois com base neste diagnóstico, é que as escolas poderão realizar as intervenções necessárias para melhorar o ensino-aprendizagem e por consequência o índice. De outro lado, esta identificação pretende também subsidiar um planejamento mais eficaz, para elaboração de estratégias e programas de recuperação voltados ao atendimento de demandas específicas detectadas pelo processo de avaliação.
O PI foi enviado e aprovado pela Secretaria de Educação. Este tem como estratégia dois professores de língua portuguesa e na disciplina de matemática a direção da Unidade Escolar se prontificou a ministrar as aulas.  Plano, este quetem por objetivos: Elevar índices de aprendizagem do grupo discente, especialmente em língua portuguesa e matemática; garantir a todos os alunos o direito de aprender, tendo em vista o desenvolvimento dos conhecimentos, das competências e habilidades propostas no currículo.
Em período diverso, já estão sendo realizadas as aulas onde o grupo discente estuda os descritores referentes a estas avaliações, ficando responsáveis dois professores para língua portuguesa, com duas frentes recuperação de alunos defasados e outra que irá aprofundar ainda mais os estudos já realizados. Na disciplina de matemática, a gestora da unidade ministrará aulas aos quintos anos. Para que ocorra dentro dos parâmetros, a equipe diretiva, corpo discente, funcionários, pais, enfim, toda comunidade escolar estão envolvidos neste projeto.
 Os alunos estão, a princípio, em período integral na escola, duas vezes por semana. O grupo discente que mora na zona rural, também está participando do projeto, ficando estabelecido que eles permanecessem na cidade em casa de parentes.  A escola está se responsabilizando pelos mesmos, amparando-os quanto à alimentação com lanches e almoço. Os alunos estão se adaptando período integral na escola. As rodas de conversa estão sendo muito úteis, estando planejada, para o próximo dia onze de maio uma palestra com a psicóloga, envolvendo o tema “Convívio Familiar”. 
Os pais concordaram e ouviramnossas reivindicações quanto a horário de saída dos alunos, assinando as autorizações, sendo conscientizados sobre a importância de os mesmos cuidarem para que seus filhos não faltem às aulas, pois a falta acarreta a defasagem no ensino-aprendizagem. Tendo em vista que o papel da escola é promover a aprendizagem e formação de seus alunos, cabe, portanto destacar este foco.
A curto e médio prazo, esta ação envolve os seguintes planejamentos: Revisão e (re) elaboração do PPP ( Projeto Político Pedagógico); Revisão da prática pedagógica a partir dos estudos dos planejamentos semanais; comprometimento com o planejamento coletivo envolvendo toda a comunidade escolar, pois como afirma Paro (1998) “a participação de toda a comunidade escolar requer medidas corajosas, para que todos participem da vida escolar, especialmente as que não têm vez e voz” (p.13).   Nesse sentido, o PI da Unidade Escolar buscou a participação de toda a comunidade escolar na reflexão e busca de solução dos problemas.
As prioridades, referentes às avaliações, sendo elas externas ou não, estão interligadas às demais prioridades da escola, pois se trata de uma escola formadora de cidadãos atuantes, com autonomia, e para que ocorra todo esse processo, com qualidade. Cabe ao gestor desenvolver uma gestão democrática, cuidando do ambiente educativo, da prática pedagógica, das avaliações internas e externas, do ensino e aprendizagem da leitura e da escrita, da formação e condições de trabalho dos profissionais da escola, do ambiente físico escolar, do acesso e permanência dos alunos na escola.
 Estão sendo colocadas em prática, gradativamente, as ações elaboradas permissíveis a este processo, com o intuito deacompanhar de forma mais eficaz o aprendizado de nossos alunos, sempre analisando as situações de cada estudante, identificando suas fragilidades que podem ter causado diretamente o resultado da avaliação externa – Prova Brasil – tais como: metodologias adequadas, conteúdos importantes e necessários que não foram considerados, competências e habilidades não trabalhadas e práticas avaliativas pouco construtivas. Devendo também ressaltar, que foram todos da U.E. (Unidade Escolar), conscientizados quanto à responsabilidade pelos resultados das avaliações externas. O grupo discente é o sujeito mais importante na ação de intervenção pedagógica, que foi norteada pelos dados disponíveis acerca das aprendizagens construídas pelos estudantes.
Afinal, como toda instituição, “(...) as escolas buscam resultados, o que implica uma atividade racional, estruturada e coordenada. Ao mesmo tempo, sendo de caráter coletivo, essa atividade não depende apenas das capacidades edas responsabilidades individuais, mas também de objetivos comuns e compartilhados, de meios e ações coordenadas e controladas dos agentes do processo” (LIBÂNEO, Oliveira e TOSCHI,p. 344).

 Nas reuniões pedagógicas, HTPCs (Horário de Trabalho Coletivo Pedagógico), com os  pais e com o  Conselho de Escola – estamos sempre conscientizando os professores, os alunos, a família e funcionários, da necessidade de usar caminhos adequados e prazerosos para a concretização do processo ensino-aprendizagem, construindo um ambiente estimulador e agradável.

            Está aí a relevância do trabalho em equipe, do valor da avaliação como parâmetro diário e da necessidade de realizar intervenções constantes e não como medida de valor inexorável.

 Levamos em consideração a importância de estarmos conscientes e a par da elaboração de um plano de intervenção – ação. É preciso organizar as várias atividades que fazemos no interior de nossas escolas. (LIBÂNEO -2001 p. 174-176), nos lembra de que essas atividades podem ser agrupadas em quatro áreas de ação, abrangendo: a organização da vida escolar, o processo de ensino aprendizagem, as atividades de apoio técnico-administrativo, as atividades que vinculam a escola com a comunidade. Nesse sentido o plano deveria contextualizar a escola como um todo, para que possa refletir sobre os sentidos coletivos e os esquemas interpretativos dos sujeitos que ali estão. Dando continuidade, devem-se programar as ações planejadas, levando em relevância a avaliação, que terá que ser permanente, o acompanhamento e o apoio para as ações desenvolvidas.
Daí a importância de concretizar um processo de avaliação qualitativa e formativa, que passe por um reconhecimento dos modos de ação e intervenção na Unidade Escolar, seja por meio de análise do quer pode ser realizado, como por falas e representações daquilo que a equipe pedagógica almeja. Tendo em vista que acreditamos no PI elaborado, plano este, capaz de formar, em especial seus agentes atores no sentido de comprometê-los com uma ação político-pedagógica que dialetize, como diria Paulo Freire (1997,p.88), “a denúncia da situação desumanizante e o anúncio de sua superação, no fundo, o nosso sonho”.
Vale lembrar que esta unidade tem alunos que necessitam de mais atenção, pois estamos diante de famílias administradas por mães que saem no amanhecer e voltam no entardecer, pois trabalham no corte de cana. Cabe a nós ampará-los. Daí a importância da afetividade, de trazê-los para escola e conscientizá-los da necessidade dos estudos para um futuro melhor. Trabalho este que tem sido feito através de rodas de conversa, palestra com psicóloga, e também conscientização dos pais quanto à importância e necessidade da atenção que têm que dar a seus filhos. Tarefa difícil, mas não impossível... Tem nos rendido bons diálogos com os pais e resgatando, assim,o valor da família!

A EMEF. Professor Pérsio Scatena Garcia, se preocupa constantemente com a realidade do grupo discente e é prioridade do PI, pois este tem por objetivo o ensino aprendizagem e, para tanto, temos que inovar na recuperação dos alunos que se encontram defasados, recuperação esta, contínua, constante e paralela. Cabe à equipe diretiva criar condições para que o atendimento personalizado destes alunos seja uma realidade, que os mesmos sejam valorizados e que prevaleça o incentivo ao estudo e resgate da autoestima, pois, de acordo com a Proposta Curricular, os princípios centrais são: a escola que aprende, o currículo como espaço de cultura, as competências como eixo de aprendizagem, a prioridade da competência da leitura e da escrita, a articulação da competência e as habilidades para aprender e a contextualização no mundo do trabalho.

 Toda a Unidade Escolar tem por prioridade, também, os princípios básicos da avaliação, pois estamos diante de um estado avaliador. Na Proposta Pedagógica, no Regimento, planejamento de cada professor, a avaliação está presente.

Na avaliação interna, além da avaliação institucional, que foi realizada através de procedimentos internos e externos, objetivando a análise, orientando e corrigindo os procedimentos pedagógicos, administrativos e financeiros da escola, avaliamos  ainda o grupo discente, no processo ensino-aprendizagem. Mediante esta análise, foram aplicadas as intervenções necessárias. Intervir tem como princípio a ação pedagógica com o objetivo de garantir ao grupo discente o direito de aprender, conforme preconiza a Constituição Federal de 1988. Ação esta que pactua com o compromisso de promover a qualidade do ensino-aprendizagem.

Sendo assim, é de suma importância intervir para confirmar este direito, considerando os resultados do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), e do IDESP (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo), em virtude das avaliações sistêmicas nacionais e estaduais, sendo elas Prova Brasil, ANA (Avaliação Nacional da Alfabetização), SARESP (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo).

Portanto, cabe à equipe gestora: dar suporte necessário para o desenvolvimento das ações planejadas no âmbito da Intervenção Pedagógica; monitorar e acompanhar as ações e execuções do PI; promover um trabalho compartilhado com o Conselho de Escola durante todo o processo; garantir um ambiente de trabalho acolhedor, possibilitando que cada um possa exercer seus direitos, seus deveres e suas responsabilidades, de acordo com as atribuições de cada cargo/função; conscientizar o grupo discente e docente e a família quanto à importância da participação nas avaliações externas; promover junto à equipe escolar momentos de feedback sobre os resultados obtidos após a Intervenção, para assim redefinir as metas a serem estabelecidas. Para que ocorra com eficácia, é necessário que a assessora pedagógica realize acompanhamento na elaboração do PI, em conjunto com a direção, o grupo docente e o Conselho de Escola, verificando as necessidades em virtude do plano, como a contratação de professores. Além desta ação, será executado plano para aulas de reforço escolar, realizadas pelos professores de apoio da Unidade Escolar.

Vale salientar, que este PI tem por objetivo, o desempenho da Unidade Escolar mediante as avaliações externas das quais a escola participa: da Provinha Brasil, ANA – Avaliação Nacional de Alfabetização, SARESP – Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo, Prova Brasil, que mede o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Índice este, que se constitui o indicador de maior evidência, no momento, uma vez que combina resultados de testes padronizados e informações sobre o rendimento escolar. Estas avaliações têm por objetivo oferecer indicadores aos educadores, para o acompanhamento das metas a serem atingidas pelas escolas, em relação à evolução da qualidade das aprendizagens por meio das avaliações do desenvolvimento das competências e habilidades do grupo discente. Esses resultados vão permitir retomadas muito significativas do enfoque de seus trabalhos cotidianos, uma vez que a correta compreensão dos erros e acertos dos alunos permite uma reflexão mais concreta para  as intervenções que estão sendo  realizadas.  Para tanto, é relevante que o gestor seja o articulador dessa reflexão. Portanto é preciso estar atento, verificando a realização das intervenções necessárias, estando sempre presente e pronto para apoiar seu grupo docente nas tomadas de decisões, tendo como foco a melhoria da aprendizagem dos alunos.

 Para que ocorra, com qualidade, estas tomadas de decisões, a unidade escolar está realizando reuniões periodicamente com os pais de terceiro e quintos anos, para retomar a conscientização dos mesmos sobre a importância destas avaliações e da participação de seus filhos nas aulas de apropriação dos descritores exigidos nas avaliações externas.

Por sua natureza, a gestão de resultados corresponde a um desdobramento de monitoramento e avaliação, com foco específico diretamente nos resultados de desempenho da escola, resultantes da aprendizagem dos alunos. Tendo em vista que o papel da escola é promover a aprendizagem e a formação de seus alunos.

  Sendo assim, se necessário for, outras intervenções serão estudadas e elaboradas para alcançarmos um ensino ainda melhor, formando cidadãos valorizados e atuantes.

A direção da Unidade Escolar participa de todas as capacitações, o que tem incentivado a todos os professores a também participar das mesmas, o que está contribuindo para o nosso fazer pedagógico, e com certeza terá influência no aprendizado do grupo discente, auxiliando na melhoria do índice de desenvolvimento da escola. O grupo docente tem se empenhado para que todos os fatores relacionados ao IDEB sejam positivos, buscando sua evolução.  Valorização da equipe escolar e a formação de nossos alunos são de suma importância. Estamos buscando, através de palestras com psicólogos, para maior conscientização dos pais, e assim contribuir para que todos abracem esta causa, desenvolvendo um crescimento mútuo. Temos uma real preocupação com o futuro de nossos alunos e para que isso aconteça toda a equipe é consciente sobre a responsabilidade para alertar e preparar nossos pais em relação ao compromisso dos mesmos perante o futuro de seus filhos.  Compromisso este, não só com o ensino-aprendizagem de seus filhos, mas também com a responsabilidade de transmitir aos mesmos, valores relevantes para a formação de um cidadão.

É muito importante que o grupo docente veja estas avaliações como aliadas, pois seus resultados permitirão retomadas muito significativas do enfoque de seus trabalhos cotidianos, uma vez que a correta compreensão dos erros e acertos do grupo docente permite a reflexão sobre os caminhos adotados. O gestor é o articulador dessa reflexão.                        

 No sentido educacional, reconhecemos uma Intervenção Pedagógica como importante estratégia, sendo esta a reorientação do trabalho pedagógico, a partir do desenvolvimento do currículo básico. Mediante este processo, os educadores são convidados a estabelecer prioridades, rever concepções e criar novos meios de atuação com intenção específica para um determinado contexto escolar, projetando na prática a concretização do seu trabalho.

             “Entendemos que a mudança não se dá de uma vez (tudo e já), vemos a necessidade de passos pequenos, assumidos coletivamente, mas concretos e na direção certa, desencadeando um processo de mudança com abrangência crescente; sala de aula, escola, grupo de escolas, comunidades, sistemas de ensino, sociedade civil, sistema político, etc. Trata-se de uma luta de educação, mas articulada a outras frentes e setores da sociedade: desde novas práticas na escola, passando por mudanças de legislação, até a construção de uma nova sociedade” (VASCONCELOS, 1998, p.20).

Também se deve potencializar a prática pedagógica do grupo docente em língua portuguesa e matemática, por meio de metodologias inovadoras, objetivando sempre a melhoraria do desempenho dos alunos em leitura, escrita e cálculo. Os professores, sempre orientados pela equipe gestora, devem se adequar ao PI, considerando as ações e metas elaboradas, que tem por objetivo promover o progresso e sucesso dos alunos em seus diferentes estágios de aprendizagem.

Incumbe também à equipe diretiva a responsabilidade de organizar horários de planejamento por área de conhecimento no sentido de promover o melhor momento para a equipe docente organizar e aplicar o Plano de Intervenção também em sala de aula. Para eficácia faz-se necessária à conscientização da equipe quanto aos dados de desempenho do grupo discente nas avaliações externas.

Para a realização do PI, a Unidade Escolar oferece espaços de aprendizagem disponíveis (sala de leitura, biblioteca, sala de apoio, sala de informática), que devem fazer parte das estratégias definidas para potencializar a aprendizagem.

  A Unidade Escolar oferece também, materiais pedagógicos, que são recursos importantes para auxiliar o educador na sua prática, possibilitando a interdisciplinaridade e a criação de aulas lúdicas econtextualizadas.

  Portanto, para obter o sucesso do PI, é necessário que toda a comunidade escolar, juntamente com o Conselho de Escola, pais e demais profissionais estejam engajados no mesmo propósito – o sucesso do grupo discente.

 

 

 

 

 

Referências Bibliográficas

 

Constituição Federal de 1988, Art. 206.

Diretor UDEMO – RPP - Revista do Projeto Pedagógico, 2012.

Gestão do Currículo na Escola - Caderno do Gestor – Vol. 1, 2010.

Gestão do Currículo na Escola - Caderno do Gestor – V

 LIBÂNEO, José Carlos. Organização da Escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2001.

 LIBÂNEO,Oliveira e TOSCHI, Revista Gestão Escolar - Os propósitos formativos do      planejamento docente.

LIBÂNEO José Carlos, OLIVEIRA João Ferreira, TOSCHI Mirza Seabra. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização, 2009, P.345-346,355-378.

LUCK Heloísa. Dimensões da Gestão Escolar e suas Competências, 2008, P. 55-68.

VASCONCELOS, 1998, p.20.

http://www.cfge.ufscar.br/file.php/354/EG_2014/PV/guia_de_estudos_PV.pdf

htpps://www.ideb.inep.gov.br

htpps://www.idesp.edunet.sp.gov.br

htpps://www.portal.mec.gov.br

 

 

 

 

 

 

 

 


 

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